Quantas vezes deixamos coisas no passado, problemas, mágoas, pessoas, arrependimentos, etc. Muitos comentam sobre o karma, porém há pouco conhecimento real sobre as verdadeiras leis que circulam pelo Tempo. É de conhecimento comum, sobre colher sempre o que foi plantado, sobre tudo que você emana retorna a ti, fala-se muito sobre acontecimentos que tinham que acontecer, infelizmente, nos apegamos aos acontecimentos tristes, a dor, esquecendo que o resultado positivo acontece para aqueles que tem o merecimento.
Na Umbanda atual, a principal figura ligada ao destino é a linha dos boiadeiros, linha secundária criada, assim como os baianos, para incorporar novas figuras da cultura brasileira, o sertanejo, o morador do campo. Seu trabalho no astral é muito vasto, figuras determinadas, de muita simplicidade e muita vontade de ajudar o próximo em suas jornadas pelas campinas infinitas desta vida.
Com seus laços e cordas a girar, realizam descarregos impressionantes, recolhem a boiada (os eguns) levando-os para locais adequados da Lei Maior, atuam de maneira ativa junto de entidades de esquerda nas correções dos nossos caminhos, não deixando nenhum gado (pessoa) para trás ou perdido, afinal todos nós temos uma caminhada reta confinada e vigiado por nosso Pai Ogum e empurrada pela força de nossa amada Iansã.
A função externa dos nossos bravos caboclos de couro, boiadeiros, é até bem difundida, para muitos as informações acima já são conhecidas, como as de cavalgar na busca de melhores oportunidades para seus filhos, laçando empregos, oportunidades em vários aspectos da vida.
Somente poucos reconhecem que os boiadeiros também atuam em nosso íntimo. Buscam no fundo do nosso passado aquilo que deixamos para trás e o que atrapalha nossa caminhada atual, os pesos que carregamos internamente, trabalhando nossos erros e acertos, recolhendo quantidades enormes de negatividades geradas por nós mesmos. Por isso, hoje e sempre que tiver contato com essa linha, não se estranhe se o próprio passado vier à tona, entregue seu coração ao laço de um, afinal perdido (a) não estará jamais.
Xetruá, Boiadeiro
Xetruá, Zé das Matas e 7 Cancelas
Benção irmãos de Fé, Aproveitando a fala do pai sobre a presen&ccedi
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